Antes de escrever este post, eu gostaria de saber da galera ou deixar, ao menos, uma pergunta a vocês: Quem, por acaso, nunca jogou ou ouviu falar do jogo Tetris? Acredito e muito, que muitos daqui não só ouviram, como também, já jogaram este jogo. E, digo mais, não jogaram apenas na fase infantil e na adolescência, mas, contudo, na fase adulta, principalmente. Sim, pois o Tetris é um jogo de estratégia e para se exercitar a mente, assim como é ler e escrever. Partindo desse pressuposto, é claro, e de seus níveis de dificuldades, que o mesmo Tetris propõe, a quem estiver jogando-o.
Recentemente (primeira semana de junho), o Tetris completou 25 anos. O seu criador é um pesquisador russo, de inteligência artificial Alexey Pajitnov. Era meado de junho de 1984, quando Pajitnov inventou a primeira versão desse jogo, que mais tarde, se transformaria num dos jogos eletrônicos mais populares de todos os tempos.
Porém poucos sabem que a idéia do Tetris, de fato, surgiu durante a Guerra Fria – designação a qual é atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, compreendendo o período entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991) – onde foram feitos diversos testes em computadores russos. E, assim, dessa forma, sem os seus criadores saber ao certo, que ali, em meio a guerra, estava nascendo um game predestinado ao sucesso como aconteceu na verdade.
O Tetris, não é nenhum pouco violento como outros tantos games e famosos são, e o que é pior, sendo de conhecimento de todos nós e ainda jogamos. Na certa, o Tetris é, e me atrevo a dizer nesse espaço, assim como é o escritor gaúcho e colorado Luis Fernando Veríssimo, que quando escreve, escreve brilhantemente, como escreveu certo texto intitulado A era dos centauros. Brilhantes, eles: Tetris e Veríssimo.
No texto citado, Veríssimo aborda o xadrez e o tênis como dois jogos violentíssimos. E ainda, revela que o boxe não é violento, e sim, civilizado. Mas alguém ao ler isso que escrevo, vai perguntar: Como é possível isso? A explicação dele, o Veríssimo, é plausível e é a seguinte:
“No xadrez, você quer de todas as formas aniquilar o seu adversário. Então, parte do tempo em que parece estar pensando no seu próximo lance o jogador de xadrez se dedica a imaginar o que faria com o adversário e sua família se não precisasse se controlar. No tênis, pouca gente sabe que na sua forma original, o tênis consistia em dois jogadores se dando raquetaços até um morrer ou pedir água. Só muito depois os ingleses inventaram a bola e a rede para manter os jogadores separados, mas o instinto assassino de parte a parte continua o mesmo”.
“No xadrez, você quer de todas as formas aniquilar o seu adversário. Então, parte do tempo em que parece estar pensando no seu próximo lance o jogador de xadrez se dedica a imaginar o que faria com o adversário e sua família se não precisasse se controlar. No tênis, pouca gente sabe que na sua forma original, o tênis consistia em dois jogadores se dando raquetaços até um morrer ou pedir água. Só muito depois os ingleses inventaram a bola e a rede para manter os jogadores separados, mas o instinto assassino de parte a parte continua o mesmo”.
Agora, Veríssimo chega ao boxe. Outra definição e totalmente diferente dos outros dois esportes citados. Vejamos:
“Um esporte civilizado é o boxe. Não há notícia de jogadores de xadrez ou de tênis se abraçando efusivamente depois de uma partida como acontece com lutadores de boxe, que continuam amigos depois da luta, mesmo porque passaram a maior parte do tempo abraçados”.
É realmente e brilhante esse escritor. Somente ele para ter essa percepção como poucos gênios. Só mesmo um Veríssimo para dar essa conotação ao boxe.
A partir disso, que eu transfiro tudo que foi escrito, até o momento, para o Futebol. Sim. Na verdade, para os Esquemas Táticos que são estabelecidos nesse Esporte. São tantos esquemas que se utilizam e se criam a todo instante, que chega uma hora e vira preocupação. Pois dentro de um time, como o Grêmio, por exemplo, por vezes, chega a confundir as cabeças dos jornalistas e de seus torcedores. Quando, não confundem, as de seus atletas, o que é bastante grave nessa altura do ano.
O técnico Paulo Autuori chegou ao Tricolor como solução. Bem verdade, que há pouco tempo. Mas não dá sinais de que definirá tão logo assim um esquema tático para a sua equipe. Celso Roth foi praticamente expulso do Olímpico. O Marcelo Rospide assumiu de forma interina, parecia manter o esquema de Roth. Mas, o mais agravante dessa situação de esquema tático, é que os jogadores são os mesmos, apesar da mudança de treinador. O que resta ao torcedor gremista é esperar para ver o que acontece, como que o clube se adaptará, enquanto é tempo, antes que seja tarde demais. Defina logo um esquema Grêmio, só isso que os torcedores pedem. Alguns deles: 3-5-2, 3-6-1 e 4-4-2. É só escolher um desses.
Diferente é o caso do Internacional, do treinador Tite, que está no time colorado há quase um ano. Um grupo de jogadores qualificados e, o principal, com esquema tático definido, o 4-4-2. Com esse esquema, eles estão mais do que adaptados, pois qualquer atleta do grupo vermelho que entra, vai bem, isso é fato. Os torcedores gostam e prestigiam o seu time a cada partida. Por que isso? Porque é fácil saber a resposta. Eles sabem a escalação e as alternativas variáveis que o time possui.
Por fim, em suma, cabe dizer que o Tetris, como um jogo estratégico, é, contudo assim como o Futebol e todos os seus Esquemas Táticos existentes. Enfim, aquele que for bem treinado e, principalmente, compreendido pelos atletas, podem ter certeza, que terão todo o sucesso no desenrolar das competições, ao menos. Havendo, ainda, a possibilidade também de sucesso no decorrer de todo ano. Boa sorte a dupla Gre-Nal!
Abraços, Daniel Miranda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário