domingo, 7 de junho de 2009

O Roger Federer e o Internacional

O tenista suíço Roger Federer, de 28 anos, é um fenômeno. Isso que Federer é. Um fenômeno nas quadras de tênis. Neste domingo, em Paris, o suíço conquistou o único título e, na verdade, que estava faltando em sua sala de troféus, que é vasta, e também da sua brilhante carreira, pois levou o Grand Slam de Roland Garros.
Na final, Federer enfrentou o sueco Robin Soderling, vencendo por 3 sets a 0, com parciais de 6-1, 7-6 (7-1) e 6-4 em uma hora e 55 minutos. E, jogando muito e, contudo, sem dar chances ao seu adversário. Jogou com a maior autonomia. Autonomia, essa, de forma impecável, e só daqueles que sabem, assim, é claro, como ele.
Nas últimas três edições do Roland Garros, o suíço acabou sendo derrotado por aquele, que, quem sabe, seja o seu maior rival na atualidade, o espanhol Rafael Nadal. Então, era certo, que na cabeça de Federer, essa quarta final seguida no torneio, poderia sim, atormentá-lo de alguma forma. Pressioná-lo, sem duvida. Pois favorito ao Grand Slam, ele sempre foi e continuará sendo.
Federer foi aplaudido de pé pelo público presente, que reverenciou aquele que talvez seja o melhor tenista da história, que esteve sempre à frente no placar da decisão diante do sueco Soderling. No fim da partida, o suíço se emocionou e foi ovacionado pelo público na quadra Phillipe Chatrier.
Já na coletiva de imprensa, os jornalistas aguardavam por Federer que, quando adentrou a sala, foi aplaudido. Aplausos para aquele que, sem duvida, já está na história e entre os melhores tenistas de todos os tempos. Nem poderia ser diferente, pois o tenista, hoje, se encontra na segunda colocação no ranking mundial e conquistou 14 títulos no Grand Slam, igualando-se a Pete Sampras (para mim o melhor de todos), e entrando para o seleto grupo de seis jogadores que venceram os quatro dos Grandes Torneios – Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e Aberto dos Unidos, que são: Roger Federer, os norte-americanos Andre Agassi e Donald Budge, os australianos Rod laver e Roy Emerson e o britânico Fred Perry.
E o INTER... Onde que entra o Inter no post, nessa história toda de tênis? Pois alguém fará essa pergunta. O que é natural. Então, no título, aparece o Inter, ao lado do nome de Federer. Aí que está e essa é a questão. O ano de 2009, contudo, é dos colorados, que estão comemorando o Centenário. Sim, são 100 anos de histórias e de conquistas importantes.
Quem, por acaso, não lembra do final do ano passado? Eu os relembro: vocês verão que o Inter venceu a Copa Sul Americana, título esse, que nenhum outro time brasileiro tem ou tinha até então. E, que, sempre foi desvalorizada por muitos clubes brasileiros, lembram?
Assim que o Inter conquistou esse caneco, as imagens rodaram o mundo. Rodaram devido a alta tecnologia, que é rápida. Os vídeos estavam soltos pela Internet. Pois em seguida, os vídeos também estampavam tudo que é site de informativo, é claro, esportivo.
Com isso, elas - as imagens – chegaram até Federer, que perdeu o sono. E, que ouso até escrever e tenho certeza, que Federer ficou impressionado com o que vira na tela do computador. Estarrecido, é claro, ele ficou. O suíço apreciou ao olhá-las e gostou muito do que viu. Viu que o Inter ganhou em meio a uma prorrogação, nunca desistindo de jogar e ganhar a Copa. Os vermelhos acreditavam até o fim. Afinal, era o único time que valorizou essa competição, por isso, tinha que vencer e venceu.
Por tudo isso que aconteceu, que o Roger Federer, hoje, é que nem o Internacional, os dois são campeões! É, de fato, de verdade, esses dois, Inter e Federer, uns legítimos Campeões de Tudo!!!
Obrigado, a Federer e o meu Internacional... Grandíssimos Campeões de Tudo!

Abraços, Daniel Miranda.

Um comentário:

CarolBorne disse...

Legal essa analogia entre os campeões Federer e Inter, Dani! Cada um no seu âmbito esportivo, mas com alguma coisa em comum: os louros da vitória! Muito bacana!