quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Falta pouco...

Tá chegando a hora!! Faltam apenas três rodadas para o fim do certame nacional. Dois pontos separam o bicampeão consecutivo São Paulo do aspirante ao tricampeonato Grêmio. O Flamengo com a vitória importante sobre o Palmeiras caminha a passos largos para a Libertadores e na "pior" das hipóteses até o título. Cruzeiro e o próprio alviverde paulista brigam pela última vaga na competição continental. Goiás, Inter, Botafogo, Coritiba, Atlético-MG, Vitória e Sport, os times que não brigam por mais nada. Destaque para o Goiás que fez a melhor campanha do segundo turno e escapou longe do rebaixamento, o Esmeraldino encontrou em Iarley a figura necessária para formar uma equipe pelo menos competitiva. O Atlético-MG mesmo com um elenco limitado soube confrontar adversários difíceis e também respira fora da degola, já Vitória e Coritiba começaram o campeonato a todo o vapor e foram perdendo fôlego ao longo da competição. Talvez por verem seus maiores talentos, como Marquinhos (Vitória) e Keirrison (Coritiba), negociados com a Traffic. Oito times ainda lutam pela sobrevivência na série A em 2009. Eu os separaria em dois grupos, o primeiro encabeçado pelo Santos, tem ainda Atlético-PR, Fluminense e Náutico. Santos e Flu são os que possuem melhor plantel, vide os artilheiros Kléber Pereira do Peixe e Washington do Flu. Ambas as equipes se melhores planejadas, em termos de jogadores, poderiam ter maiores ambições no Brasileiro. Já Atlético-PR e Náutico dependem de sua torcida, seus estádios, sua sorte. Times sofríveis em campo que brigaram até o fim para não cair. Mesma situação dos quatro integrantes do outro grupo, composto por Vasco, Portuguesa, Figueirense e Ipatinga. Todos com times ruins, sem organização tática, esquema definido, com alguma chance de sobreviver unicamente por lampejos de bom futebol em algumas rodadas. O Ipatinga é o que mais surpreende, o time mineiro deveria estar rebaixado já à algumas rodadas, mas segue firme na luta pela vida na elite do futebol nacional.

II

Muita atenção na próxima rodada. Na quinta (20/11), Figueirense e Náutico fazem um confronto direto no embate contra o descenso. Os catarinenses, cinco pontos atrás dos pernambucanos (35 à 40), precisam desesperadamente da Vitória em casa. Para os nordestinos um triunfo significaria quase que a vaga na série A do próximo ano. No sábado o Coxa já desinteressado recebe o Santos, os paulistas precisam pontuar para não correr mais riscos. Bota e Furacão duelam no Rio, jogo da vida para os paranaenses. Em casa a Lusa aposta todas as suas fichas em um jogo contra o morno Goiás. O domingo é o dia da briga no topo da tabela, majoritáriamente, Cruzeiro e Flamengo decidem vaga na Libertadores no Mineirão, para os cariocas a situação é um pouco mais cômoda, uma vez que estão dois pontos a frente dos mineiros (63 à 61). Vasco e São Paulo atraem todos os olhares em São Januário. Mais pela situação de pânico do que pela qualidade, os cruz-maltinos são a única esperança de que o Tricolor paulista perca pontos nesta reta final. Vitória e Grêmio medem forças no Barradão e o único ingrediente extra para esta partida talvez seja a mágoa do técnico do Leão Baiano com os gaúchos. Demitido no início do ano, Mancini estava invicto no comando do time da Azenha. Sport e Galo cumprem tabela na Ilha, o Palmeiras tem grande chance de se reencontrar com a vitória, recebe o Ipatinga. Inter e Flu duelam em Porto Alegre. Os tricolores querem se livrar de vez do fantasma da segunda divisão. Rodada interessante e que com certeza dirá muita coisa sobre o futuro da competição.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

E segue a mística do Imortal


Justamente quando todos duvidam da capacidade Gremista de reverter situações é que ela se mostra presente. No jogo de hoje contra o Palmeiras no Parque Antárctica, válido pela 34ª rodada do Brasileirão, a equipe da Azenha deu mais um exemplo de sua tão aclamada imortalidade. A vitória por 1x0 serve de alento à muitos que sofriam com as últimas atuações do Grêmio no certame nacional. É o time de Felipão, de León, de Portallupi. O sonho do tri parecia se transformar no pesadelo de ficar de fora até da Libertadores, mas com a marca impetuosa de um verdadeiro campeão do mundo, os comandados de Roth fizeram os gremistas sorrirem novamente. Como que um exército sem seus principais soldados o time gaúcho entrou na arena adversária. Uma batalha árdua e feroz se apresentava, a expectativa era de que o Tricolor fosse o mais ferido. Mas com energias de gladiadores os guerreiros gremistas triunfaram na casa do rival. Disferindo um golpe da qual talvez o Palmeiras não se recupere neste campeonato. Jean fez sua melhor partida pelo Grêmio, talvez por ironia do destino acabou sendo expulso. Héverton é mais um fruto da fábrica de talentos da Azenha, Souza enfim reencontrou o futebol que o consagrou no São Paulo. Todos rigorosamente orquestrados pelo maestro Tcheco, um camisa 10. Não um clássico, mas um camisa 10, o homem que resolve as coisas. O Rio Grande do Sul comemora uma vitória que pode ser o emblema maior do tricampeonato.