sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Palmeiras: Um adversário na Libertadores



Nesta quinta-feira (29/01) a equipe do Palmeiras derrotou o Real Potosi da Bolívia pelo placar de 5x1, em jogo válido pela pré-Libertadores. Recém contratado, o atacante Keirrison foi o destaque da partida, com dois gols. O garoto parece repetir no Palestra Itália o oportunismo e sagacidade que o fizeram despontar no Coritiba. Vanderley Luxemburgo arma sua equipe de forma ofensiva, com praticamente três meias e somente um atacante. Diego Souza, Cleiton Xavier e Williams formam o trio de criação e a frente Keirrison reina soberano. Na defesa o experiente zagueiro Edmilson, pentacampeão mundial em 2002, que junto com o tarimbado goleiro Marcos, trás um toque de maturidade ao setor. O lateral Armero é bom marcador, mas parece limitado no apoio. Creio que Luxa ainda não tem o time definido, mas parece trilhar um bom caminho. O Palmeiras é um time brigador, bom ficar de olho na equipe Paulista, que já na fase de grupos enfrentará pedreiras. O grupo 1, na qual o Verdão cairá, caso confirme a classificação na Bolívia, é composto por Sport, LDU e Colo-Colo. Nada mais, nada menos que o atual campeão do torneio, o campeão da Copa do Brasil e um time chileno que já conquistou essa Taça.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Bem-vindo Herrera!!


O assessor do Departamento de futebol tricolor, Luiz Onofre Meira, confirmou, na manhã desta quinta-feira (29/01), o acerto com o atacante argentino German Herrera. O avante chega para suprir o sistema ofensivo da equipe da Azenha. Herrera passou pelo Grêmio em 2006, naquela temporada o atacante marcou 10 gols no Brasileirão, o fato e que Herrera era reserva. O argentino sempre foi um atleta de muita força física e dedicação acentuada. Depois de uma rápida passagem pelo futebol espanhol Herrera jogou no Corinthians em 2008, onde foi peça importante no retorno da equipe do Parque São Jorge a primeira divisão. Herrera volta ao Grêmio amadurecido, com mais técnica e noção tática. Esperemos que desta vez sua passagem pelo Olímpico inclua títulos.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Dupla Grenal em 2009


O ano que vai completando seu primeiro mês promete ser de muitas emoções para Grêmio e Internacional. O Tricolor se prepara para a disputa de mais uma Taça Libertadores da América e o Colorado tem como foco principal a conquista da Copa do Brasil. Para isso, ambas as equipes se reforçaram e, ainda buscam reforços. Na Azenha as novidadas até aqui são Ruy, Fábio Santos e Jadílson para as laterais, Rafael Marques e Fábio Ferreira para a zaga, Diogo para o setor de meio-campo e a grande contratação, Alex Mineiro. O centroavante chega com o status de um dos goleadores do Palmeiras em 2008, ano em que balançou as redes em 37 ocasiões. A equipe do técnico Celso Roth contou ainda com o retorno do atacante Jonas, que fez um bom campeonato pela Portuguesa, marcando dez gols. Oito jovens subiram a serra e fizeram a pré-temporada com o grupo principal, são as promessas do futebol gremista. Notícia ruim é a lesão no joelho do promissor meia Mythuê, eleito o melhor jogador do Brasileirão sub-20. O ex-jogador de futsal ficará afastado dos gramados por seis meses, devido a realização de uma cirurgia. Roth vem testando sua equipe em duas formações, 4-4-2 e 3-5-2. Na primeira escala, além de Victor no gol, Ruy na direita e Fábio Santos na esquerda, Léo e Réver na zaga. O meio-campo é formado por Diogo e Magrão como volantes, Tcheco e Souza na articulação. No ataque Alex Mineiro é o titular e a seu lado uma vaga está em aberto. Jonas demonstrou bom futebol quando teve sua chance, Reinaldo começou o ano devagar e parece ser mesmo um jogador de segunda etapa. Máxi Lopez e Herrera são contratações que mais parecem duas novelas argentinas, e pelo preço que custarão é bom que resolvam em definitivo o problema. Talvez a principal contratação seja a de um primeiro volante, Diogo não parece ser a peça a se encaixar e William Magrão é um às da segunda função de meia-cancha. Cabe a Krieger contratar e Roth ajustar o Grêmio, para que este seja continental em 2009.

II

O Inter começou o ano ainda festejando a conquista da Copa Sulamericana em 2008. Quase todo o grupo foi mantido, ponto favorável na corrida por títulos. O treinador Tite parece ter apenas problemas bons para escalar seu time. O símbolo e capitão Edinho pode ter saido, mas chegaram nomes do quilate de Kléber, lateral da seleção brasileira, e Alecsandro, bom centroavante que viveu ótima fase no Cruzeiro. Neste início de ano o Inter dá a impressão de que depende só de si. De seu
comprometimento, sua entrega, sua preparação. O colorado conta com o trio D´Alessandro, Alex e Nilmar, talvez um dos mais perigosos da América Latina. Poderio ofensivo e solidez defensiva, uma vez que Índio continua sendo a referência vermelha lá atrás, ao lado de Álvaro. Este sim me parece um pouco inseguro, embora tenha tido boas atuações na campanha da Sulamericana e neste início de temporada. E além dos titulares a equipe colorada conta com boas alternativas, como o faceiro garoto Taison e os egressos do time júnior, Léo e Marquinhos, também são opções o experiente Gustavo Nery e o recém contratado Marcelo Cordeiro. Enfim, o Inter chega forte em 2009, só não pode tropeçar em si mesmo e inflar-se de pompa com o bom plantel que possui. Pois quanto maior a altura, maior pode ser o tombo.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O ano das surpresas, 2009: o ano das conquistas?

Quando o árbitro Luís Antônio Silva Santos encerrou a partida entre Grêmio e Atlético Mineiro no último domingo, no Estádio Olímpico, o torcedor gremista viu acabar uma temporada cheia de surpresas. Um ano que começou com desconfianças, eliminações precoces e que se encerrou com um vice-campeonato nacional, vaga direta para a Libertadores e uma grande expectativa para o próximo ano.

Quando 2008 iniciou o Grêmio já não tinha mais Mano Menezes, treinador que comandou a equipe de 2005 a 2007, procurou-se então um treinador novo, com vontade de ganhar,com identificação com o clube.Era o caso de Vagner Mancini,ex –jogador do Grêmio na década de 90, que havia feito ótimas temporadas treinando o Paulista de Jundiaí. E foi com ele que o Grêmio montou seu elenco para as primeiras competições do ano, Gaúchão e Copa do Brasil. As contratações não foram empolgantes, sendo que os principais nomes da equipe eram Eduardo Costa, remanescente de 2007 e Perea, atacante colombiano trazido da França. Porém os resultados dentro de campo eram os melhores possíveis, mesmo que as atuações não fossem as ideais.

Mais ou menos na metade do turno do Campeonato Gaúcho ocorreu a primeira surpresa para o torcedor. Com uma campanha invicta nas duas competições que disputava o treinador Vagner Mancini foi demitido pela direção gremista, ainda composta pelo ex-diretor de futebol Paulo Pelaipe. Sem nenhum indicativo para a demissão do treinador, apareceram questões de divergências internas como explicação para a troca do comandante. Até hoje não se tem certeza dos fatos que ocasionaram a demissão, mas o ex-diretor de futebol teria dito à imprensa que Vagner Mancini “não queria contar com Rafael Carioca no time profissional porque ele era muito marrento”, o que desagradou Paulo Pelaipe que já não gostava do estilo de trabalho do treinador. Rafael Carioca que no final deste ano foi considerado por todos um dos principais jogadores do time, inclusive premiado como o segundo melhor volante do Brasil, em votação realizada pela CBF.

Para substituir Vagner Mancini o Grêmio decidiu contratar Celso Roth, a segunda surpresa do ano. Com três passagens pelo tricolor, Celso Roth está longe de ser uma unanimidade entre a torcida. Com fama de teimoso e retranqueiro Celso não usufrui de uma boa imagem no Rio Grande. Por isso, o índice de rejeição quando da sua contratação beirou os 90% . A direção defendia o treinador apontando a qualidade que ele tinha para montar uma boa estrutura defensiva e que se tratava de um motivador. Pois o Gaúchao continuou muito bem para o Grêmio até as quartas - de –final, quando enfrentou o Juventude. Esta foi a terceira surpresa de 2008. O Grêmio foi eliminado dentro do Olímpico, após ter vencido a primeira partida da fase fora de casa. Nesse jogo, fortes reclamações ocorreram por parte da torcida, em virtude da escalação do time. Celso Roth havia feito uma modificação nas laterais do time, algo inédito na temporada. Pois bem, o Gaúchão já tinha sido perdido, restava agora a Copa do Brasil que ainda estava no seu início, normalmente contra times inferiores. E este foi o caso, pela segunda fase da competição o Grêmio tinha pela frente o Atlético Goianiense, com a segunda partida no Estádio Olímpico. Aí ocorreu a quarta surpresa do ano. Depois de um primeiro jogo lá em Goiás com fraca atuação, mas resultado nem tão ruim assim, o Grêmio jogou em casa precisando de uma vitória simples para passar de fase. Acabou eliminado nos pênaltis pelos goianos. Após esse jogo a torcida perdeu a paciência com o treinador e com a direção de futebol. A inconformidade com os resultados era enorme e mudanças eram exigidas.

E o Grêmio chegou a conclusão que realmente era hora de mudar alguma coisa no futebol do Grêmio. Depois de muitas reuniões a direção anunciou a troca no departamento de futebol, saindo Paulo Pelaipe e entrando André Krieger que nem faz parte da mesma corrente política do então presidente Paulo Odone. Esta nova diretoria então decidiu continuar apostando em Celso Roth, mesmo sendo criticada diariamente por torcedores e pela imprensa. A meta agora era preparar o time para a disputa do Campeonato Brasileiro e fazer uma campanha no mínimo digna da grandeza do clube. Sem condições de fazer grandes contratações o Grêmio investiu nas categorias de base e na contratação de jogadores que já haviam passado pelo tricolor, casos de Tcheco e Marcel, por exemplo. Nesse período o time realizou inúmeros amistosos visando o início do campeonato e na maioria deles as atuações não foram das melhores.

Após o primeiro jogo do Brasilierão, vitória contra o São Paulo, no Morumbi, o torcedor gremista já via um espírito diferente na equipe tricolor. Essa foi a quinta surpresa do ano. Além da alteração do esquema, do 4-4-2 para o 3-5-2, o time demonstrava uma vontade enorme de apagar a péssima imagem deixada nos primeiros meses do ano. Com um futebol agressivo, de muita marcação e objetividade nas conclusões o Grêmio foi o melhor do campeonato durante todo o primeiro turno. Fazendo uma campanha superior a todos os outros anos de pontos corridos. Mesmo com esse desempenho volta e meia o treinador era vaiado no Estádio Olímpico, quando tinha seu nome anunciado pelos alto-falantes.

Já com uma perspectiva de título, o Grêmio tratou de reforçar ainda mais sua equipe e contratou nomes como Souza, Orteman e Richard Morales. E continuou liderando o campeonato por 18 rodadas, mesmo que o desempenho já não fosse o mesmo. Como esse campeonato foi marcado pelo equilíbrio de todas as equipes, os outros times começaram a tirar pontos importantes do tricolor o que possibilitou que outras equipes ameaçassem a sua liderança. O Grêmio agüentou até onde pôde, visto que o time que mais ameaçava era o time que possuía o melhor plantel do país, um dos melhores técnicos, que possuía um grupo experiente e que jogava junto a pelo menos dois anos, o São Paulo. E foi justamente o São Paulo que tirou esse título do Grêmio, na última rodada, com três pontos de diferença. O Grêmio que acabou em segundo lugar com uma vaga direta para a Libertadores, competição tão almejada pelo tricolor. Essa foi a última surpresa do ano.

O novo presidente do Grêmio, Duda Kroeff, eleito em outubro pelo voto do associado, já projeta o ano de 2009. E nesse projeto está a manutenção do treinador Celso Roth e a formação de uma grande equipe para a disputa da Libertadores da América. As especulações em torno dos jogadores que podem ser contratados pelo tricolor são grandes. Nos últimos dias nomes com Washinton, Wellinton Paulista,Ruy,Durval,Jadílson e Felipe foram considerados os preferidos pela direção do Grêmio. De certo mesmo, só a venda do garoto Rafael Carioca pro R$12,7 milhões para o Spartak Moscou da Rússia. De acordo com o diretor de finanças do clube, Túlio Macedo “com a venda do Rafael o Grêmio ficará com um déficit de zero e ficaremos com um patrimônio líquido muito bom”. Outros nomes como Léo e Fellipe Mationne também têm propostas e podem deixar o Olímpico, mas Túlio Macedo garante que“ se sair mais alguém será só mais um”.

Outra questão abordada por Kroeff foi a montagem da equipe para a próxima temporada. A permanência do técnico Celso Roth é uma das prioridades do novo presidente: “O Grêmio tem uma comissão técnica que eu confio. A intenção do Celso Roth é permanecer no Grêmio. Ainda faltam alguns detalhes para a renovação, mas acredito que vamos acertar nos próximos dias”, disse o presidente eleito. Sobre os atletas, Duda acredita que a base para a próxima temporada já está montada: “Todos os jogadores estão com vontade de jogar a Libertadores e eles se sentem bem no Grêmio, gostam da torcida. Vamos trazer reforços para os setores onde a gente realmente precisa. Estamos pensando em termos de mecânica de funcionamento de time”, afirmou Duda, que gostaria de subir para a pré-temporada em Bento Gonçalves, no dia 8 de janeiro, com o grupo de jogadores completos para a disputa da Libertadores: “Isso é impossível, pois nós certamente teremos jogadores chegando durante a pré-temporada e até mesmo durante as competições”, disse.

O Grêmio que começou 2008 desacreditado e com maus resultados, termina ano aplaudido de pé pela sua torcida e com o reconhecimento do país inteiro pelo bom trabalho realizado. Mas o Grêmio é Grêmio porque nunca se contentou com vices e classificações, e sua torcida anseia por uma grande temporada em 2009 que pode resultar na libertação da América pela terceira vez. Só o tempo irá dizer!




Matéria feita pelo colega Conrado Gallo.

A temporada do campeão de tudo


A temporada 2008 do Sport Club Internacional começou promissora. Logo no início do ano, o Inter conquistou a Copa Dubai, vencendo a Internazionale de Milão na final, com gol de bicicleta do atacante Nilmar. O colorado já disparava como favorito ao título da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro. Porém, antes dos grandes campeonatos disputados no ano, havia o Gauchão. O Inter não foi apenas campeão, deu uma sonora goleada na final em cima do Juventude, 8x1, sem contestação e ainda com gol de pênalti do goleiro Clemer no final da partida.
A grande esperança da torcida colorada estava por vir, vencer a Copa do Brasil e se classificar para a Copa Libertadores no ano do seu centenário, algo que era dado como prioridade do clube este ano. Na Copa do Brasil a eliminação veio nas quartas-de-final contra o Sport, que se sagrou campeão depois. No 1º jogo, no Beira-Rio, o Inter fez uma bela partida e venceu por 1x0, porém no jogo de volta perdeu por 3x1 na Ilha do Retiro e acabou eliminado da competição que daria a tão esperada vaga à Copa Libertadores 2009. Após a eliminação precoce da competição, o Inter voltou todas suas atenções para o Campeonato Brasileiro que estava em seu começo na época.
Só que o clube gaúcho não conseguiu manter uma boa campanha, ainda mais com a perda de Fernandão, que se transferiu para o Al-Gharafa do Qatar. Durante o Brasileirão houve altos e baixos da equipe colorada, como, por exemplo, a goleada de 4x1 sobre o rival Grêmio, mas também a derrota por 1x0 para o Ipatinga, lanterna da competição. Mesmo com o desempenho no Brasileirão, Alex, Guiñazú e Nilmar foram agraciados durante a cerimônia de entrega dos prêmios pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol). O Inter terminou a competição em 6º lugar com 54 pontos, ficando fora dos quatro primeiros que participam da Libertadores. Em 38 jogos a equipe venceu 15, empatou nove e perdeu 14 vezes. O atacante Nilmar terminou como artilheiro do time com 14 gols, quatro a mais que o meia Alex.
A demora para construir um bom plantel foi um dos fatos determinantes na campanha colorada. Durante o campeonato teve a chegada de D’Alessandro, ponto forte na melhora do time e também não pode ser deixado de lado o fato do ex-presidente Fernando Carvalho, voltar ao clube, agora como assessor de futebol. O começo foi complicado, como todos, porém quando o entrosamento surgiu o time deslanchou, mas o Brasileirão já estava em seu final e com isso restou a Copa Sul-Americana.


O torcedor colorado, Fernando Cunha, estudante do 7º semestre de Jornalismo do IPA, dá a sua opinião sobre a temporada colorada. “Assim como em 2007 o Inter montou o elenco ao longo do ano, ainda por cima perdeu peças importantes para o vestiário como Abel Braga, Iarley e Fernandão. No geral, foi um ano bom, dois títulos oficiais e um amistoso, dentre esses a Sul-Americana, que colocou o Inter novamente em contato com a imprensa mundial. A baixa foi o brasileiro e principalmente não conquistar a vaga para a Libertadores 2009, mas em geral foi um bom ano, em que mais uma vez o Inter levantou taças”.
A Copa Sul-Americana virou então, o grande objetivo do semestre. Não por menos, conquistou a competição por sua vontade mostrada desde o princípio. O time passou por Grêmio, Universidad do Chile, Boca Juniors, Chivas Guadalajara e Estudiantes, uma campanha digna de campeão. Após a conquista, o Inter se tornou o único clube campeão de todos os títulos que são disputados, do Gauchão ao Mundial. Durante a temporada houve vitórias consagradoras, mas também derrotas acachapantes para a equipe colorada.
O ano do centenário começa com a estréia no Gauchão contra o Santa Cruz dia 20 de janeiro, no Beira-Rio. Ainda no 1º semestre o time disputará a Copa do Brasil, que vai do dia 18 de fevereiro até 1º de julho, ainda sem datas e jogos marcados. O Brasileirão, que é o grande objetivo no centenário terá início dia nove de maio e termina no dia seis de dezembro. A Copa Sul-Americana, disputada apenas no 2º semestre, onde o Inter é o atual campeão, começará dia 12 de agosto e a final será dia dois dezembro. O Inter ainda disputará a Recopa Sul-Americana em julho contra a LDU, buscando seu bicampeonato. Em agosto a equipe colorada enfrenta o campeão da Copa da Liga da Associação Japonesa pela Copa Suruga Bank.
Para 2009 o Internacional prepara um time forte, mesmo que perca jogadores importantes, como o meia Alex, destaque do time gaúcho na temproada. Principalmente pelas convocações à seleção brasileira, se fala na saída do meia, artilheiro do time no ano e também Nilmar. Além dos dois, é grande a possibilidade da saída de Índio e Edinho.
Para o lugar de Alex, que já é dada como certa sua saída, o Inter está de olho em um atacante argentino. O assessor de futebol, Fernando Carvalho, não adianta qualquer nome para não prejudicar o andamento da negociação, assim como aconteceu com a contratação de Guiñazú, que chegou sem ninguém saber quem era. O colorado também está de olho no atacante Kleber, do Palmeiras, que encerra seu empréstimo no final do ano e sua permanência no clube paulista é complicada.
Para outra posição carente do time, a lateral-direita, chegou a ser cogitado a troca entre Inter e a Roma, da Itália, em que chegaria o lateral Cicinho e Nilmar iria para o clube italiano. Porém a negociação foi negada pelo próprio presidente romano, Rosella Sensi. Outros nomes que são cotados para chegar ao clube é Marcelo Cordeiro, lateral-esquerdo do Vitória, Vitor, do Goiás e Jancarlos, do São Paulo, ambos laterais-direito. Quanto as dispensas no elenco, Orozco, Ângelo, Ricardo Lopes e Daniel Carvalho foram os primeiros a deixarem o clube, o contrato dos quatro acaba dia 31 dezembro e o Inter preferiu não renová-los. O ano do centenário promete ser movimentado no clube gaúcho.

Eleições para presidente:

Neste sábado (13/12), os sócios escolherão o novo presidente do Inter para o biênio 2009-2010. A eleição ocorre no Ginásio Gigantinho, em Porto Alegre, e em oito cidades definidas como núcleos eleitorais: Santa Maria, Passo Fundo, Caxias do Sul, Bagé, Pelotas, Uruguaiana, Santa Cruz do Sul e Santo Ângelo.
O atual presidente, Vitorio Piffero, concorre a reeleição. O candidato de oposição é Claudio Bier. No primeiro turno, cada chapa precisava de 86 votos no Conselho Deliberativo (25% dos integrantes) para levar o pleito para nova votação. Piffero conseguiu 209 votos, enquanto Bier obteve 88.
O sócio do clube, Eduardo Oliveira, estudante de relações públicas da PUC, diz que votará no atual presidente. “Eu vou votar no Piffero, não apenas por ele ser o atual presidente, mas principalmente para manter o Fernando Carvalho dentro do clube. Sem ele o Inter perde muito o seu poder no cenário brasileiro e isso seria muito ruim para o clube no ano do centenário.”
A oposição alega que o atual treinador, Tite, não seria um bom nome para o centenário e prometem se esforçar para trazer um nome de peso, se fala em Luxemburgo, Muricy Ramalho ou Parreira. Outro ponto citado por Claudio Bier é uma comissão de obras para a modernização do Beira-Rio, para a disputa da Copa do Mundo de 2014, com estes e mais outros projetos a oposição espera ganhar as eleições do clube.
Fernando Cunha também revela seu voto para Vitório Piffero e explica por que. “Meu voto é Chapa 1, do Vitório Piffero. A Chapa 2 do Claudio Bier usa o slogan "100 anos, sem Donos", mas o fato é que todos os títulos conquistados pela atual situação fez com que eles entrassem para a história quase centenária do clube e isso é importante. A Chapa 1 angaria seus votos através de fatos que renderam títulos, os maiores da história do Internacional e é por isso que eles levam meu voto e acredito que vençam as eleições sem dificuldades, afinal eles conseguiram o que a torcida gosta: conquistar títulos"
A admiração do estudante Eduardo por Fernando Carvalho não é por menos, afinal ele era o presidente durante a conquista da Libertadores e do Mundial e foi elogiado por todo o Brasil pelo seu modelo de gestão. Esse ano também teve um grande passo para a gestão do clube. O Inter recebeu na segunda-feira (08/12), o certificado ISO 9001. O Internacional passa a ser o único clube do Brasil a ter esta certificação de qualidade, no seu serviço de atendimento ao seu cliente, os colorados e demais visitantes que chegam todos os dias para conhecer o Beira-Rio.
Matéria feita pelo colega Daniel Moura.