domingo, 26 de abril de 2009

Um dia, (in)felizmente, vai chegar a hora...

Neste fim de semana, eu não vou escrever nada a respeito do nosso futebol, precisamente. Quero, contudo, é descrever sobre os meus colegas de curso de Jornalismo, ao longo desses quatro anos. Em especial, nesses quase dois anos de Bola Murcha, ao qual me inseri a convite do Fernando Cunha, e que, agora, eu vos escrevo nesse humilde espaço virtual, o nosso Blog. Acompanhem e vale a pena ler!!!



Começar por quem, afinal? A primeira pergunta. Pergunta essa, que de alguma maneira, não quer calar. Insiste em persistir enquanto eu não começo a descrever meus colegas. Não quer sair de minha cabeça, de fato.



Porém, eu começo pelo 3º semestre, onde tivemos disciplinas de Rádio e que acredito ter sido o melhor semestre da turma e, principalmente, do curso e de nós enquanto alunos.



Eu acompanhei, meio que de perto, o nascer do programa. Naqueles trabalhos de aula, em que nos eram atribuídos, fomos aos poucos nos dividindo em pequenos grupos para realizá-los. Na verdade, aquele grupo (Alexandre “Alex” Paz, Andrei Haigert, Conrado Gallo, Daniel Moura – Carioca, Fernando “Fê” Cunha e Jorge Fuentes) já estava formado desde os dois primeiros semestres de jornal, onde no início do curso os seus assuntos eram tão somente, adivinhem, sim, Futebol. Qualquer pauta era sempre relacionada com o Esporte.



Pois então, num desses trabalhos de aula, eles bolaram, certa atividade temática, a reconstituição na Batalha dos Aflitos, ocorrida há um ano antes em Recife. O grupo se reuniu e assistiu o DVD sobre o foco escolhido. Fizeram diversas anotações, roteirizaram e entregaram o cronograma ao professor. Depois chegara a hora de gravar, enfim, produzir. Passado alguns dias, a turma escutou os trabalhos realizados de cada grupo. Eles foram os últimos, se não me engano, e confesso, demais o que eles fizeram. Até um colorado do grupo, diga-se de passagem, acabou se rendendo ao retratar o feito gremista. Mas só para garantir uma nota e que bom. Foi apenas isso.



Ainda no início, eu pude acompanhá-los nos primeiros programas. Era demais poder ver os meus colegas quase que prontos, tudo dentro do estúdio de rádio, e sempre encarando com seriedade o que faziam – e fazem - como também as brincadeiras no ar. Era um trabalho divertido o que eles faziam, acima de tudo.



O Andrei, um sujeito doidão, com estilo despojado e de que não está nem aí para o que deve e vai acontecer, é o apresentador tentando ser neutro (gremista) e entrava sempre dizendo: “Boa Tarde! Está no ar mais um programa Bola Murcha, na Rádio IPA. Hoje, comigo nos nossos estúdios, na verdade só um estúdio, localizado no Prédio B, os fulanos e bibibi...”. A partir deste instante, a farra estava só apenas começando.



Normalmente, Andrei chamava o Alex. Ele, o Alex, é são-paulino, tratava dos campeonatos regionais com uma pintada muito boa e diferente de se fazer humor. Vai ver que é por isso que ele se intitula “Diferenciado”. Pode ser que sim, mas o certo é que ele é um verdadeiro torcedor dos “Bambis” do Morumbi.



Há em todo o programa de futebol os placares internacionais. Para esta função temos o meu xará, Daniel “Carioca” Moura. Ele é flamenguista de coração, doente na verdade. Com o seu sotaque de S e X, ficou responsável por informar tudo aos nossos ouvintes sobre o que rola no velho continente futebolístico.





Agora temos duas figuras importantes para o Bola Murcha: Conrado Gallo e Jorge Fuentes. Estes defendem, é claro, os azuis da Azenha. O primeiro, um pouco despojado, mas mantendo sempre uma certa elegância a partir da sua voz, bem postada e ficando evidente ao se comunicar, o seu amor pelo clube. Às vezes, Gallo até parece um dirigente. No futuro quem sabe...





O segundo, o Jorge, esse sim, defende o seu time, porém com um humor muito sarcástico, debochado e não deixando de ser e ter o seu próprio estilo. Há de quem se atreva, por acaso, a falar algo e, ainda mal, dos gremistas para ver o que acontece. Tu poderás ser alvo da piada a seguir. Portanto, muito cuidado ao abrir a sua boca. Fica uma arara, o Jorge.





Falta um integrante no texto. Falta ele, o mentor quem sabe do programa, mas acima de tudo, Colorado de coração, Fernando Cunha. Defini-lo acho que é fácil, por isso eu vou fazer, na cara de pau, o Control C e Control V de perfil no Orkut.







Fê Cunha é: “Jornalista!!! Euuu... Amigo, Fiel a Tudo Que Amo, Companheiro, Ouvinte, Carinhoso, Prestativo, Psicólogo, Focado, Idealizador, Persistente, Voluntarioso, Interessado, Esforçado, Lutador, Capaz, Futuro Jornalista, Escritor, Chato, Sortudo, Detalhista, Simpático, Simples, Organizado, Perfeccionista, Ciumento, Humilde, Sempre de Bom Humor, Falador de Bobagem e Piadas Sem Graça, Sempre Com Uma História de Pescador na Manga, Amante da Boa e Verdadeira Música, Responsável, Hora Chimango Outra Maragato, Dedicado, Atencioso, Ombro Amigo, Homem Com H Maiúsculo, Verdadeiro, Gentil, Caráter, Integro, Com Conteúdo, Colorado Viciado, Personalidade, Gaúcho Com Um Orgulho Enorme Dessa Terra, Atrapalhado Muitas Vezes e Sempre Com Um Sorriso (Mesmo Que Feio :p) No Rosto..... Muito Prazer, Fernando Cunha!”.





Este é ele. Esse cara é responsável por eu ter entrado no programa. Afinal, foi ele que me ligou certa noite, e me fez o convite se eu, por acaso, não gostaria de fazer parte do grupo. Aceitei na hora. No fundo, eu sempre quis. No entanto, eu nunca confessei a eles dessa minha vontade, e eles sabem muito bem disso. Isso por que, eu já tivera visto os colegas fazendo ao vivo o programa e, também, nessas vezes, acabei participando eventualmente com alguma frase. E, outra, eu entrei também para defender o lado vermelho no programa. Pois era difícil de ver o Fernando recebendo bordoada de tudo que é lado. Ainda assim, ele se saía bem dessas situações. Até o Alex e o Carioca queriam descer o “pau” nele.





Quando eu recebi o convite de Fernando, ele disse-me: “Tu Danielzinho (como costuma me chamar), fará o quadro do melhor atleta gaúcho na rodada. O que é isso? Levantará a ficha, o perfil dele”. É claro, que eu topei. Mas, no primeiro programa, tudo mudou. Mudou porque eu não fiz levantamento nenhum, de ficha de jogador nenhum, e sim, levei uma piada para contar no final do programa. A partir desse instante, eu fiquei com a “responsa” de cada programa contar uma piada. E, muito melhor, foi o fato de eu ter a liberdade de trabalhar com qualquer tema. Poderia tratar de tudo, interpretar o que eu quisesse. Grato a todos... Sem exceção!



Mas o fato de eu estar escrevendo (ter escrito) tudo isso, é pelo simples – ou difícil – caso, de dizer, comunicar, enfim que está chegando ao fim tudo isso que nos aconteceu e vem acontecendo, em especial ao programa Bola Murcha, ou melhor, com a faculdade em si.





Se não fosse o IPA, com certeza, não teríamos nos conhecido. Por conseqüência, também não teríamos a oportunidade de dividir algumas histórias, podendo ser elas: alegres e/ou tristes. Por outro lado, pode ser bom. Como é. Pois é uma parte de nossas vidas alcançada com êxito ou que ainda serão alcançadas. E, agora, olhando pra trás, eu diria que viveria tudo outra vez...





Valeu, galera, gurizada, colegas, beijos e abraços, Daniel Miranda...

5 comentários:

Jorge Fuentes disse...

O Ipa nos proporcionou momentos inesquecíveis.

Unknown disse...

Da-lhe ABreUUUUU!!!

Eu to velho já pra ler esses tipos de coisas!!!! Problemas cardiovasculares e pa!!!!!

pfdaniel disse...

Olha eu nao sei nem oq fala. Tudo foi fantastico e esse texto diz tudo xará! Assim me mata do coração ja eheheh AMO VCS seu putinhos! hauiHUIAhiUhui

Fê Cunha disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fê Cunha disse...

Bom, deixando a baboseira e as piadas sem graça de lado, o curso e o Bola Murcha, mais especificamente, nos proporcionou grandes coisas, seja pela cerveja q tovamos após cada programa, no incio, pelo tempo q passavamos a mais juntos e pela parceria que criamos. O convite ao Daniel Miranda fui que fiz, mas o nome dele já circulava em off pelas entrelinhas do programa desde o início, minha missão apenas foi convida-lo já q eu era mais próximo, creio eu. Desde o primeiro programa era visível tua dedicação e num momento como esse fica mais claro que fizemos uma grande contratação para um time de loucos por jornalismo, mas que tenta prezar muito a amizade também. Parabéns Daniel pelo grande texto, que só edifica e engrandece esses aureos tempos. Muito bom mesmo!!!

Grande abraço