
São tantos não é verdade? Porém, após mais um disputado, o Inter segue na frente como de costume. São 20 vitórias a mais do que o maior rival. Supremacia mais do que merecida e conquistada acima de tudo. Estatística também é valido.
Mas o clássico de ontem havia começado no meio da semana passada, quando o Inter direcionava toda sua atenção para a Copa Sul-Americana - a qual tirou o Grêmio da mesma na primeira fase - ao enfrentar o time da Universidade Católica, no Chile. O Inter, em território chileno, soubera da declaração do presidente rival, Paulo Odone, que disparou na imprensa: “Os operários (time do Grêmio) vão passar a máquina nos galácticos (time colorado)”. A frase serviu de motivação aos colorados que não responderam as provocações gremistas. Na partida contra os chilenos, os vermelhos arrancaram um empate em 1 a 1.
De volta a Porto Alegre, o grupo de jogadores treinou, concentrou e esperaram pelo Gre-Nal 373. Deu no que deu. Onde o que se viu foi um verdadeiro chocolate, um chocolate galático, ainda na primeira etapa, de 4 a 1. Pena que não é abril, além de aniversário do Inter, os azuis receberiam um presente de Páscoa. Mas fica como presente de aniversário ao clube da Azenha, que nesse mês celebrou 105 anos de vida.
Como é bom vencer um Gre-Nal. O último havia sido em 2006, antes do Mundial de Clubes no Japão, 1 a 0 no Olímpico, com gol de Iarley. Agora, passado cinco jogos (duas derrotas e três empates), nada melhor, ainda mais da maneira que foi e antes mesmo do centenário do Inter, que está logo ali, ter goleado os azulzinhos.
É como disse o zagueiro Índio e também carrasco gremista, em resposta ao presidente Odone no fim do clássico: “Ele falou besteira e mandou uma máquina amarela e lenta para cá”. Que tenhamos “todos”, portanto, uma boa semana e não fortes dores de cabeça...