Na vida enfrentamos dificuldades, momentos em que as coisas não vão bem. As vezes por uma dor, por uma angústia pessoal. Isso porém, não é uma exclusividade das pessoas, times de futebol também passam por tais situações. Foi o caso do Corinthians ano passado. A agrura de amargar o descenso fez arder a garganta de cada torcedor da Fiél. O mau planejamento de uma direção corrupta e descomprometida com os interesses do time alvi-negro fez com que a equipe descesse as profundezas da Segundona nacional. Momento que aqui no Sul foi vivenciado pelo nosso Juventude. Que também caiu em 2007, em uma campanha pífia que interrompeu uma sequência de 11 anos da Primeira Divisão. É preciso entender que no futebol atual não existem mais times bobos, e muito menos dirigentes. Os clubes além de talento e torcida, precisam contar com um bom planejamento. Uma estrutura baseada em uma estratégia de sucesso. Particularmente não simpatizo com o São Paulo, mas é impressionante a capacidade do seu Reffis, que já lhe valeu boas contratações, vide Adriano. O Grêmio anuncia a criação de um Núcleo Médico, o que pode sim fazer a diferença. Desde a categoria de base, passando pelos jogadores do elenco e terminando como um atrativo para atletlas que buscam recuperação. Um lar, disposto a acolher desabrigados da bola. Pois foi isso que o São Paulo fez, e o que, claro não somente, lhe rendeu alguns títulos.
II
A derrota de ontem mostrou alguns defeitos do Grêmio comandado por Roth. Mostrou também que alguns ali jogam,como diz um amigo "dando a vida". São os casos de Paulo Sérgio, Eduardo Costa, Rudnei e depois da lesão de André Luís, até Roger. Ele mesmo, a celebridade Tricolor, que está aprendendo a aliar garra a seu jogo técnico. Foi duro para o Grêmio perder a invencibilidade, o Atlético-GO não parece grande coisa. Mas quem viu o jogo sabe que o time goiano não tem nada de inocente. É bem montado e conta com alguns jogadores de trato diferente na bola. Se fosse prá perder, que se perdesse quando podia. Talvez seja esse o grande consolo no Olímpico, afinal, as coisas na Azenha nunca foram fáceis. E na verdade nme teriam graça se assim fossem.
Jorge Fuentes
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